O espanhol Carlos Campano, que há três anos corre pela equipe catarinense Yamaha Grupo Geração Monster Energy, confirmou o favoritismo na última etapa do Brasileiro de Motocross 2014 e faturou o título da categoria MX1 (a principal do campeonato). Ele já é bicampeão brasileiro em três anos atuando por aqui.

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Campano ganhou nove das 16 corridas realizadas neste ano e, mesmo sem participar de duas delas por causa de uma fratura no pé, mostrou que é o piloto mais veloz do país. O triunfo final aconteceu no último domingo, em Toledo, Paraná, em uma pista bastante enlameada.

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O espanhol ganhou a primeira bateria do dia de ponta-a-ponta, o que lhe deu uma vantagem de 13 pontos para a segunda corrida da etapa final. Com tranquilidade, correu em ritmo de segurança, deixando que os adversários passassem sem que ele precisasse arriscar para ganhar posições, pois ficaria com o troféu mesmo que terminasse na nona colocação.

– Tinha a vantagem da liderança e pude administrar o resultado depois de ganhar a primeira bateria. Estou muito contente com este título. A equipe está de parabéns pelo trabalho. Acho que evoluímos muito nestes três anos. Conseguimos fazer uma temporada de muito sucesso, mesmo depois que me machuquei. Trabalhamos muito, demos a volta por cima, e vencemos – comemorou Campano.

Agora ele passa mais alguns dias no Brasil e depois volta para a Espanha, onde fará a recuperação plena do pé direito, fraturado durante o campeonato. Mas já está confirmado na equipe para 2015.

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– Quero descansar, rever a esposa e toda a família. Quero ficar bem para começar a pré-temporada cedo, porque acho que ano que vem será ainda mais duro – finaliza.

Chumbinho comemora mais um título na MX4

Completando uma grande temporada, o piloto de Joinville Milton Becker, o Chumbinho, conquistou mais um título nacional. Após o vice-campeonato brasileiro de MX3, ele acelerou para a vitória na MX4. Largando na frente, o catarinense dominou toda a bateria.

– Essa prova foi ainda mais difícil que a MX3, pois é uma prova só, então não pode errar. No começo eu não quis arriscar muito para não cair, mas no final arrisquei mesmo – ressalta Chumbinho.

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