O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, André Ortega, avaliou que, no trecho Norte da BR-101, no limite entre Joinville e Araquari, filas de aproximadamente dez quilômetros se formaram nos dois sentidos no começo da noite desta terça-feira.
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A orientação é para que os viajantes tenham paciência, já que o trânsito está fluindo lentamente e, se eventualmente parar, a PRF deve intervir. Até às 20h30 de terça, não foi necessária nenhuma intervenção para liberar a pista. A PRF informa que na manhã desta quarta-feira, o trânsito já foi liberado.
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Segundo o inspetor, a paralisação não fechou totalmente a via. Parte da pista permaneceu liberada para a passagem de veículos pequenos, ambulâncias e carros com alimentos perecíveis. Porém, informou a PRF, muitos caminhões não querem participar da paralisação, o que tem gerado tumulto no trânsito.
A atuação da PRF no momento tem sido mais de orientação e manutenção da ordem.
– Estamos apenas vigilantes, aguardando o interdito proibitório da Justiça e procurando identificar os líderes do movimento – disse Ortega.
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Protestos na região Norte de SC
Paralisações também foram organizadas a partir da manhã desta terça-feira no km 54 da BR-116, em Papanduva, no km 7 da BR-116 em Mafra e no km 123 da BR-280 em Rio Negrinho. Os protestos nas três cidades que ficam no Planalto Norte de Santa Catarina também foram organizadas ao longo do acostamento das rodovias.
Reação na Justiça
A ação ajuizada pela Advocacia-geral da União contra a paralisação dos caminhoneiros obteve resposta da Justiça do Rio Grande do Sul nesta terça-feira. O estado gaúcho foi o primeiro a catar a ação solicitando o desbloqueio das rodovias federais alvo das manifestações. A AGU ainda aguarda decisão em relação aos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Confira mapa atualizado pela PRF dos pontos interrompidos: