A delegada Milena de Fátima Rosa, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul tomou depoimento na tarde desta quarta-feira do avô paterno e da mãe da menina Emili Miranda Anacleto, de um ano e 11 meses, que está desaparecida desde o dia 21.
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Segundo a delegada, o avô José Anacleto Neto disse que não acredita que o filho Alexandre Anacleto, de 31 anos, teria coragem de matar a filha Emili, pois era muito apegado a ela.
Anacleto disse ainda no depoimento, que, no dia em que Emili sumiu, Alexandre saiu de casa dizendo que iria visita-la e não voltou mais e nem deu notícias.
O avô contou ainda que, em fevereiro, logo depois da separação de Alexandre e da mãe da menina, Josenilda Alves de Miranda, de 21 anos, o filho teria sumido com Emili por 17 dias.
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Neste tempo, ele teria ficado na casa de um parente em Blumenau e na época se comunicava com a mãe da criança e a família dando notícias da menina. A mãe registrou um boletim de ocorrência do rapto na época.
O avô disse que a menina foi devolvida à ela em perfeito estado de saúde. Ele também afirmou que não crê que o filho seria capaz de cometer suícidio e suspeita que alguém possa ter o matado.
O depoimento do avô paterno de Emili alimenta uma das hipóteses da polícia, de que a menina possa estar viva, com algum parente ou conhecido.
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Segundo a delegada Milena, se a criança estiver com um conhecido da família, a pessoa pode responder pelo crime de sequestro. Caso esteja com algum familiar direto, esta pessoa pode responder por rapto.
Já no depoimento da mãe de Emili, Josenilda Alves, ela voltou a contar a versão sobre a visita assistida do pai à Emili que ocorreu no dia 21. E que naquele dia ele saiu com a menina e teria feito ameaças de matar a criança e depois de se matar. Apesar da ameaça, Josenilda disse à delegada que acredita que a filha pode estar viva.