Durante a terça-feira, quatro testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil de Barra Velha sobre a possível morte do pai de Emili Miranda Anacleto. A menina está desaparecida desde do dia 21, quando foi retirada da casa da mãe pelo pai. No dia 23, a Polícia Civil de Barra Velha encontrou um corpo carbonizado dentro do carro do pai de Emili, na praia de Itajuba.
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A investigação do sumiço da menina é liderada pela delegada Milena de Fátima Rosa, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul. Em Barra Velha, o delegado Wilson Masson, tenta esclarecer o que houve com o carro que apareceu queimado na praia.
Em Itajaí, onde está o corpo, técnicos do IML tentam desvendar quem é a vítima, mas descartam a possibilidade de haver outra pessoa no veículo. O prazo é de 30 dias para que o exame de DNA fique pronto. E uma equipe de Florianópolis ajuda nas investigações e nas buscas pela menina.
Segundo a delegada Milena, as quatro testemunhas foram ouvidas para relatar a movimentação próxima ao carro no dia em que pegou fogo. A Polícia Civil não pode relatar detalhes, pois comprometeria a investigação. Milena afirma que o delegado Wilson Masson está colhendo outras informações através das câmaras de seguranças do comércio local.
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Além disso, as buscas pela Emili continua. De acordo com a delega Milena, eles trabalham com a possibilidade que ela está viva, devido a ligação de Alexandre dizendo que a menina ficaria bem.
– Caso ele tenha cometido suicídio, acreditamos que Emili está com alguém. Ou se for homicídio, quem matou Alexandre está com Emili. É muito cedo para dizermos a causa da morte ou se é Alexandre, mas estamos investigando todas as possibilidades. Mas ninguém viu Emili em Barra Velha – afirma delegada.
Quem tiver informações sobre o paradeiro da menina deve ligar para a Polícia Civil de Jaraguá do Sul, no telefone (47) 3370-0331, ou para o Disque Denúncia da Polícia Civil: 181.
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