Moda em grandes cidades, onde começaram a ser utilizados como alternativa para driblar o trânsito, os patinetes, skates e bicicletas motorizadas ganharam também as ruas de Balneário Camboriú. Mas por aqui a circulação em massa de ciclomotores não durou muito. A intensificação da fiscalização, que tirou das ruas todos os veículos sem itens de segurança ou conduzidos por condutores não habilitados, fez eles praticamente desaparecerem em semanas e abriu uma discussão: é proibido ou não é.
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Autoridades e usuários divergem tanto a esse respeito que até o Ministério Público instaurou um inquérito civil público para apurar se há legitimidade na apreensão dos veículos ciclomotores, como ocorreu na semana passada por parte da Polícia Militar.
Você concorda com a proibição do uso de ciclomotores em via pública?
Mas o ponto é que até que todos os aspectos sejam avaliados, quem adquiriu um desses veículos não está saindo de casa com eles. A PM em Balneário Camboriú decidiu intensificar a fiscalização ao uso dos veículos elétricos há alguns dias.
Segundo o comandante do 12º Batalhão, tenente-coronel Marcello Martinez Hipólito, foi percebido um aumento na quantidade desse tipo de ciclomotores circulando e o risco que eles representam. Após essa detecção, o comando orientou alguns usuários e posteriormente passou a apreender os veículos circulando em condições consideradas irregulares.
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Até a semana passada, foram pelo menos nove apreensões de veículos sem itens de segurança, como retrovisores, luzes e capacete, ou pilotados por condutor não habilitado.
Para o comandante, segundo norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é necessário habilitação para conduzir esses veículos em via pública, o que não vinha ocorrendo, já que a maior parte dos usuários é adolescente. Segundo ele, os patinetes, bicicletas e skates não poderiam estar transitando entre os carros.
– Seria o mesmo que pegar um carrinho de golfe elétrico e começar a andar pela rua, não pode – explica.
A única exceção, prevista pelo Contran, segundo o tenente-coronel, é a cadeira de rodas elétrica. Nesse caso não se trata de um veículo, mas de um meio de mobilidade, por isso o equipamento pode transitar a até 20 quilômetros por hora em ciclovias e até 10 quilômetros por hora em calçadas.
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Desde que a fiscalização foi intensificada, conforme o comandante, não foram mais flagrados ciclomotores entre os carros, nem mesmo na Avenida Atlântica, onde era grande o movimento desses veículos.
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