O juiz federal Hildo Nicolau Peron, da 2ª Vara, convocou audiência às 14 horas desta quinta-feira, envolvendo a Secretaria Municipal de Segurança e Gestão do Trânsito, a Polícia Federal e o comando daGuarda Municipal de Florianópolis, para tentar pôr fim ao impasse envolvendo o porte de armas dos agentes, que acabou provocando a paralisação do trabalhos desde segunda-feira.
Continua depois da publicidade
O secretário de Segurança e Gestão de Trânsito de Florianópolis, José Paulo Rubim, acredita que, independentemente do resultado da audiência, a greve será encerrada.
— Eu vejo que não há como eles persistirem com a greve porque a decisão de manter o porte independe da prefeitura. Se continuarem, vamos entrar na Justiça. Nosso argumento é de que é uma greve ilegal e não se sustenta. Mas vamos aguardar o resultado sobre a possibilidade de eles usarem as armas até completarem o curso — afirmou.
Rubim também manteve o diálogo com a Polícia Federal, responsável por permitir ou não o porte, nos últimos dias.
Continua depois da publicidade
— A Polícia Federal não tem nenhum problema em renovar o convênio, desde que complete o que eles estão pedindo.
O secretário ressalta que, em outras ocasiões, a PF já prorrogou a autorização.
— Já fizemos tratativas com a academia da Polícia Rodoviária Federal, que fica em Florianópolis, e diz que pode dar e concluir esse curso em quatro meses. A gente vai pedir essa prorrogação por esse período.
Os guardas municipais condicionam o retorno ao trabalho à permissão do porte de armamento.