A semana em Blumenau deve começar complicada mais uma vez. Isso porque está programada para esta segunda-feira a paralisação dos servidores públicos da cidade e com isso postos de saúde, creches e escolas poderão estar de portas fechadas. Mesmo com o ato previsto para ocorrer desde a semana passada, as secretarias responsáveis não souberam informar como será o funcionamento desses locais no decorrer do dia.
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Através da assessoria de imprensa, a prefeitura informou que na sexta-feira pediu às instituições de ensino e unidades de saúde um levantamento apontando o grau de adesão dos profissionais ao movimento, mas a solicitação não foi atendida. De acordo com a secretária de Educação, Helenice Luchetta, os profissionais que atuam em creches e escolas não foram dispensados pela secretaria.
– A orientação é que os pais ou responsáveis liguem para as unidades antes de levarem seus filhos. Os diretores saberão informar se os profissionais estarão ou não trabalhando – afirma.
A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Blumenau (Sintraseb), Sueli Adriano, informou que as instituições que aderiram à paralisação encaminharam um bilhete para a casa dos alunos alertando sobre o expediente de segunda-feira.
– Não temos uma lista com quem aderiu ao movimento, mas orientamos que todos os profissionais avisassem os pais dos estudantes – disse.
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Na área da saúde a situação deve se repetir. Conforme a secretária responsável, Maria Regina de Souza Soar, os ambulatórios gerais vão funcionar normalmente. Quanto aos postos, só será possível saber quais estarão abertos na manhã de segunda-feira. A orientação é que os pacientes procurem os AGs ou unidades de pronto atendimento caso os postos nos bairros estejam fechados.
Os telefones de escolas e creches municipais, bem como dos postos de saúde podem ser acessados através do site da prefeitura em www.blumenau.sc.gov.br.
Categoria pede que acordo seja cumprido
A paralisação dos servidores municipais desta segunda-feira, anunciada no começo da semana passada após uma votação em frente à prefeitura, é uma forma de protesto da categoria a favor do cumprimento do acordo firmado no fim da greve do ano passado.
Entre os itens reivindicados estão o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), o cronograma do pagamento integral da hora-atividade para o magistério e do percentual referente à Avaliação de Desempenho dos trabalhadores públicos. Sueli explica que o plano havia sido feito após a greve dos servidores em 2014 e foi aprovado pela maioria em assembleia geral com pauta única organizada pelo Sintraseb, mas não foi cumprido.
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Segundo ela, uma assembleia na segunda-feira à tarde vai definir os rumos da paralisação. A decisão de seguir com o protesto está, conforme Sueli, nas mãos dos profissionais. Entretanto caso a categoria vote por não retornar ao trabalho, o sindicato avisará a população com antecedência.