A semana vai começar com postos de saúde, escolas e creches públicas fechadas em Blumenau. A suspensão dos serviços na segunda-feira se dá por conta da paralisação dos servidores municipais, que já havia sido anunciada na última terça-feira, quando a categoria se reuniu em frente à prefeitura para protestar a favor do cumprimento do acordo firmado no fim da greve do ano passado.

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De acordo com a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Blumenau (Sintraseb), Sueli Adriano, uma assembleia na segunda-feira à tarde vai definir se a paralisação se mantém nos próximos dias. Segundo ela, a decisão está nas mãos dos profissionais, mas caso a categoria vote por não retornar ao trabalho, o sindicato avisará a população com antecedência.

Governo alega dificuldade financeira

Entre os itens que motivaram a primeira paralisação da categoria deste ano estão o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), o cronograma do pagamento integral da hora atividade para o magistério e do percentual referente à Avaliação de Desempenho dos trabalhadores públicos.

:: Servidores municipais de Blumenau decidem paralisar atividades na segunda-feira

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Sueli explica que o plano havia sido feito após a greve dos servidores em 2014 e foi aprovado pela maioria em assembleia geral com pauta única organizada pelo Sintraseb.

– Até agosto deste ano nós ficamos negociando uma proposta (sobre o PCCS) e agora no começo de outubro o governo retirou a proposta e disse que o plano não será implantado – critica.

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Em um vídeo publicado na página do Sintraseb no Facebook, Sueli convoca a categoria para a paralisação desta segunda-feira, que também será em frete à prefeitura. Na gravação a coordenadora-geral menciona as justificativas do poder público para o descumprimento do acordo:

– O governo alega dificuldade de receita e a impossibilidade de se comprometer dentro de um curto espaço de tempo. Isso significa que as nossas reivindicações só serão atendidos pelo próximo prefeito, já que ano que vem é ano eleitoral e terá uma série de restrições. Não podemos ficar esperando até 2017.

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