Gilmar Lopes, 53 anos, policial civil baleado no braço, pescoço e tórax nesta quarta-feira, em Florianópolis, não corre risco de morrer. A informação é de médicos do Hospital Celso Ramos, para onde a vítima foi levada. Dois suspeitos do ataque foram detidos. As informações iniciais da invsetigação não apontam relação com a recente morte da agente penitenciária em São José. Lopes foi atingido por volta de 16h20min, enquanto entregava um mandado na Vila União. O atirador estava em uma bicicleta.
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Mesmo ferido, Gilmar dirigiu até a SC-403 e parou na frente de uma farmácia. A dona, Alice Fermino, contou que o policial pediu por ajuda e sangrava bastante. Tratava-se de lesão causada por bala e um curativo não resolveria. Por isso foi pedido socorro.
A vítima foi levada para o Hospital Celso Ramos pelo helicóptero Arcanjo. As buscas por suspeitos duraram até o começo da noite. Foram mobilizados mais de 150 policiais civis, militares e rodoviários. A entrada da Vila União foi fechada e a imprensa foi impedida de acompanhar as buscas.
Mesmo com dois suspeitos presos, a arma usada no crime não havia sido localizada até por volta das 21h desta quarta-feira. Durante a ação, policiais que participaram da operação disseram não acreditar em relação com a morte da agente prisional Deise Alves.
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Mesmo antes do segunto atentado direto contra policiais na Grande Florianópolis, o Estado já havia anunciado reforço nas medidas de segurança nas prisões de SC.