O fim do trabalho Operação Lava-Jato em Balneário Piçarras nesta quinta-feira aconteceu por volta das 20h30min, quando um comboio da Polícia Federal deixou a sede da empresa Arxo e dirigiu-se à Delegacia em Itajaí. A tarde foi de poucas movimentações na parte externa da empresa e a maior parte do trabalho concentrou-se nas áreas administrativas. Todas as pessoas que circulavam pela região demonstravam curiosidade com o trabalho que estava sendo executado e o assunto logo se espalhou por Balneário Piçarras.
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Por volta das 20h20min uma equipe formada por cerca de dez policiais desceu as escadas do acesso principal à empresa carregando diversas bolsas e maletas com documentos. Inicialmente, o material foi encaminhado a Itajaí, onde será analisado pela Polícia. Durante a tarde, nenhum funcionário da empresa se manifestou sobre o assunto, mas era possível observar do lado de fora a apreensão em relação ao trabalho que era executado na empresa.
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A Polícia Federal confirmou que o sócio da Arxo chega dos Estados Unidos na sexta-feira e será encaminhado de Navegantes a Curitiba, onde ficará detido por pelo menos cinco dias, período em que prestará depoimentos. A Polícia também prendeu temporariamente no amanhecer desta quinta-feira em Itajaí o sócio-proprietário da Arxo, Gilson Pereira, e o diretor financeiro da empresa, Sérgio Marçaneiro. Na Arxo foram apreendidos dinheiro, relógios e documentos contábeis.
As prisões fazem parte da nona fase da Operação Lava-Jato deflagrada nesta quinta-feira em Balneário Piçarras, Itajaí, Balneário Camboriú, Navegantes e Penha. A suspeita, conforme um dos delegado da Polícia Federal que participam da operação, que prefere não se identificar, é que a empresa tenha pago propina para firmar contratos com a Petrobras.