A Polícia Federal prendeu temporariamente no amanhecer desta quinta-feira em Itajaí o sócio-proprietário da Arxo, Gilson Pereira, e o diretor financeiro da empresa, Sérgio Marçaneiro. A produtora de equipamentos e armazenagem para transporte de combustíveis, sediada em Balneário Piçarras _ Litoral Norte de SC _ é prestadora de serviços da BR Distribuidora _ bandeira de postos de combustíveis da Petrobras.
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As prisões fazem parte da nona fase da Operação Lava-Jato deflagrada nesta quinta-feira em Balneário Piçarras, Itajaí, Balneário Camboriú, Navegantes e Penha. A suspeita, conforme um dos delegado da Polícia Federal que participam da operação, que prefere não se identificar, é que a empresa tenha pago propina para firmar contratos com a Petrobras.
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O outro proprietário da Arxo, João Gualberto Pereira, que está em viagem nos Estados Unidos, também teve a prisão temporária decretada. Segundo o advogado da empresa Charles Zimmermann, ele vai se apresentar à PF de Curitiba (PR) nesta sexta-feira à tarde.
– Nós apenas estamos prestando esclarecimentos à polícia e contribuindo com o trabalho de investigação – disse o advogado.
::: Veja comunicado divulgado pela Arxo
Ao todo foram cumpridos 16 mandados de busca, sete de condução coercitiva _quando a pessoa é obrigada a acompanhar a polícia para prestar esclarecimentos, mas pode se reservar o direito de não falar_ e três de prisão temporária.
Os fatos que marcaram a operação: