Três novos casos de gripe A foram confirmados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina nesta terça-feira à tarde. Os registros ocorreram em Brusque, Joinville e Florianópolis. Com estes, chega a oito o número de confirmações de contaminação pelo vírus H1N1 em no Estado este ano. O Estado também já registrou um óbito, dia 5 de maio, em Itajaí.
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O número de casos já ultrapassa o total de registros de 2011, quando houve cinco notificações de gripe A, e nenhuma morte. Ao que tudo indica, o vírus H1N1, que causou uma pandemia em 2009, voltou a circular com maior intensidade.
Ao contrário de outros anos, quando a vacinação contra a gripe iniciava entre os meses de março e abril, desta vez as vacinas começaram a ser aplicadas em 5 de maio.
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O atraso do laboratório responsável na entrega das vacinas ao Ministério da Saúde teria sido a causa da demora, segundo Luciana Amorim, gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado.
Embora acredite que o ideal seria começar a vacinar mais cedo, Luciana não acredita que seja esta a explicação para o aumento no número de casos, em relação ao ano passado. A maioria das pessoas que contraíram o vírus H1N1, até agora, não faz parte dos grupos que são alvo da imunização. Os pacientes de gripe A em Santa Catarina têm de sete meses a 53 anos, e a média de idade é de 30 anos.
– O importante é que as pessoas que estão incluídas na campanha de vacinação não deixem para a última hora. Há muitos municípios onde a procura ainda está baixa – alerta Luciana.
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Enquanto cidades como Tubarão e Nova Itaberaba estão próximas de 100% de imunização, muitos municípios ainda estão abaixo da média estadual, que é de 47,65%. Em Blumenau, até ontem 42% da população alvo da campanha havia sido vacinada. Muito próximo de Itajaí, que atingiu 42,3% da meta até agora.
Além da vacinação, Luciana lembra que é importante evitar locais fechados e reforçar as medidas de higiene para prevenir a contaminação. E, caso apresente sintomas como febre e tosse, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima.
Segundo ela, todos os municípios foram abastecidos com o medicamento oseltamivir, usado no tratamento da gripe A.
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– O início do tratamento não está atrelado ao resultado dos exames de laboratório, que confirmam a contaminação pelo H1N1, mas aos sintomas – diz Luciana.
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