Acusado de estuprar, matar e esquartejar a universitária Mara Tayana Decker, de 19 anos, o segurança Leandro Emilio da Silva Soares, de 26, ainda não tem defensor constituído no processo em que foi denunciado por cinco crimes em Joinville.

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Um advogado chegou a obter procuração para defender Leandro no processo, mas desistiu do caso por não ter “respaldo” para formular a defesa prévia do acusado. Em contato com a reportagem, o advogado afirmou ter desconfiado de que pudesse haver excesso na tese da acusação.

No entanto, após conversar com Leandro no Presídio Regional e ter acesso à documentação do processo, o defensor se convenceu de que Leandro omitiu informações no contato entre eles. A mãe do acusado também teria se disposto a listar cinco ou seis testemunhas para falar sobre o caso, mas não deu retorno após o primeiro contato.

Assim, diz o advogado, não houve outra opção a não ser abrir mão da defesa. Agora, a tendência é de que Leandro seja representado pela Defensoria Pública estadual em Joinville. Se for condenado por todos os crimes mencionados na denúncia, Leandro pode receber sentença de até 59 anos de prisão.

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Leandro e Mara foram vistos juntos na madrugada de 1º de maio, após deixarem um bar da Via Gastronômica. Quase dois dias depois, Mara foi encontrada morta na casa do acusado, no bairro Guanabara, após ser considerada desaparecida na cidade.