A jovem Mara Tayana Decker, de 19 anos,que estava desaparecida desde a madrugada de quinta-feira, foi encontrada morta na tarde deste sábado porque a mãe do suspeito do assassinato informou à polícia. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito – que nao teve o nome revelado – telefonou para a mãe, que mora em Navegantes, e contou sobre o crime.

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Em seguida, a mãe denunciou o próprio filho para a polícia de Navegantes, que, por sua vez, fez contato com a corporação de Joinville. Com o endereço repassado pela mãe do suspeito, a polícia chegou ao corpo de Mara. A jovem estava em uma casa na rua Guilhon, no bairro Guanabara, na zona Sul de Joinville.

Embora não seja função da Polícia Militar, alguns PMs foram atrás de pistas que levassem até a jovem desaparecida. Eles conversaram com o taxista que fez a corrida para a jovem na madrugada de quinta-feira após ela sair de um barzinho da Via Gastronômica, no Centro.

O taxista afirmou que Mara entrou sozinha no táxi e pediu para que fosse levada até uma casa no bairro Vila Nova. Os policiais foram até a casa e conversaram com o proprietário. O homem disse que houve uma festa na casa aquela noite, mas que não lembrava de ter visto a jovem.

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Um dos colegas de Mara contou que a viu caminhando até o táxi na companhia do suspeito de ter cometido o crime. A apuração inicial indica que o suspeito trabalhava como segurança no bar que a jovem frequentou, mas estava de folga naquela noite. Os policiais e a mãe da menina chegaram a fazer contato com o suspeito após conseguir o telefone dele com a empresa de segurança que presta o serviço para o bar. Porém, o rapaz desconversou e disse para a polícia que não sabia da garota e que não estava mais em Joinville.

– Ele disse que só acompanhou ela até o taxi. Mas o amigo viu que ele entrou junto com ela – disse, ainda inconformada, dona Luiza Ribeiro, mãe de Mara, na noite deste sábado.

Desaparecimento foi registrado na delegacia

A família da jovem chegou a registrar boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Mara na manhã de quinta-feira em uma delegacia da zona Norte. Segundo a família, nenhum contato foi feito com eles por parte da investigação. A reportagem de AN tentou contato neste sábado com a Polícia Civil, mas sem sucesso.

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