Um temporal arrancou o teto da recém-reformada Escola Básica Frei Damião, em Palhoça, no primeiro dia de 2015. Depois de 36 dias do sinistro, a situação mudou pouco no terreno.

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A estrutura está praticamente descoberta e as telhas que ainda restam estão quebradas. Sem cobertura, a laje começa a apresentar sinais de infiltração. Em um espaço do segundo andar, cadeiras e mesas estão se deteriorando e represam água suja há tanto tempo que já formou lodo na superfície.

O cenário é frustrante para 500 crianças das comunidades Frei Damião e Brejaru, que esperavam iniciar os estudos na próxima segunda-feira, data inaugural do ano letivo na rede municipal. As portas do colégio estão fechadas desde 2009, quando foi tomada por uma infestação de pombos. Orçada em R$ 264.280,42, a reforma foi licitada no último ano do prefeito Ronério Heiderscheidt, em 2012, e inaugurada pelo prefeito Camilo Martins em dezembro do ano passado, após um aditivo de R$ 74.794,23.

Depois dos estragos, o prefeito garantiu que os alunos teriam o colégio pronto para as aulas antes do dia 9. A empresa responsável pela obra, WA Engenharia, foi notificada ainda em janeiro para reparar os estragos. A reportagem esteve no local às 15h de ontem e nenhum funcionário foi encontrado no local.

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O prefeito está em viagem ao Rio de Janeiro e sua assessoria de imprensa informou que o acordo com a WA Engenharia é que a escola seja entregue no próximo domingo e as aulas devem ser iniciadas na quarta-feira, após limpeza da estrutura. Procurada, a empresa não quis comentar o assunto.