A ventania da semana arrancou quase todo o telhado da Escola Municipal do Frei Damião, em Palhoça. Sabemos que o vento foi forte, mas aquele prédio público acabou de ser entregue à administração reformado (com um ano de atraso nas obras) e pelo visto com qualidade questionável. Sem contar que, além do valor orçado inicialmente de R$ 264.280,42 pago pela obra, o prefeito Camilo Martins autorizou mais um aditivo de R$ 74.794,23 para a complementação da mesma.

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Além da qualidade do serviço feito, cujo telhado é arrancado com o primeiro vento mais forte, o que impressionante é a forma como são produzidos os orçamentos iniciais de obras públicas nesse país, ao ponto de precisarem de aditivos que alcançam quase 30% do valor inicial.

Ora, um dos dois está errado. Ou a proposta inicial foi apresentada muito abaixo, apenas para vencer a licitação, ou o aditivo que transforma o total no que realmente a obra deveria custar já era esperado. E ninguém questiona isso?