É de consternação o ambiente em frente à Escola Municipal Tasso da Silveira que foi palco de uma chacina, que deixou 12 mortos, entre eles o atirador que disparou contra estudantes, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro nesta quinta-feira. Aproximadamente mil pessoas estão no local – grande parte jornalistas, vizinhos, policiais e curiosos.
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A escola deve ficar fechada por tempo intedeterminado, garantiu a chefe da Polícia Civil no Rio de Janeiro, Marta Rocha, para a realização de perícias.
Os relatos das vítimas são assustadores. Segundo informações dos policiais, o assassino certamente disparou mais de 30 tiros. Ele teria um cinturão preso debaixo da camisa para, assim, recarregar os dois revólveres.
Existe outra grande aglomeração no Instituto Médico Legal, no centro da capital fluminense, onde deram entrada os corpos das 12 pessoas mortas – 10 meninas, um menino e o atirador. Há muitos familiares esperando a confirmação das mortes. Ainda não há ideia do em que local serão veladas ou sepultadas as vítimas.
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O ataque:
Um homem identificado como Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, entrou armado nesta quinta-feira na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, por volta das 8h. Segundo testemunhas locais, ele chegou a conversar com professores e alunos e, em seguida, começou a atirar.
Uma das crianças conseguiu escapar e pediu ajuda a policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) que davam apoio a uma blitz nas proximidades da escola, na Rua Piraquara. Ao chegar ao local, um policial atirou na perna do criminoso e pediu que ele largasse a arma. O homem caiu baleado e, ao ser rendido, atirou contra a própria cabeça.
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