O ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, que causou a morte de 11 alunos, foi um ato premeditado, afirmou o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar (Bangu), Djalma Beltrame. Segundo ele, com o atirador havia uma carta, em que ele descrevia seus objetivos, inclusive o de cometer suicídio.
Continua depois da publicidade
– É um ato premeditado, ele veio preparado para fazer essa loucura e foi exatamente o que aconteceu – disse o comandante à Globonews.
Conforme Beltrame, o homem, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, entrou na escola bem arrumado, passando-se por um palestrante que conversaria com alunos nesta manhã.
– Ele soube que haveria uma palestra na instituição e aproveitou a oportunidade para entrar no local – relatou Beltrame.
Continua depois da publicidade
Conforme relatos de testemunhas, ao sair de uma sala para outra, ele se deparou com um policial – que fazia uma blitz nas imediações da escola e foi chamado após o início dos disparos.
– Se esse policial não chegasse a tempo, essa tragédia seria bem maior. No local havia muita munição que ele não usou.
Segundo informações da Polícia Militar, Oliveira seria ex-aluno da escola. Ele chegou a ser imobilizado, mas conseguiu sacar a arma e atirar contra a própria cabeça.
Continua depois da publicidade