O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, considerou gravíssima a chacina ocorrida nos municípios de Osasco e Barueri, na noite da última quinta-feira, que resultou em 18 mortes e deixou sete pessoas feridas.

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– Há necessidade de esclarecer a relação entre elas, as causas disso e a prisão dos criminosos, que é o mais importante – disse na tarde desta sexta, na delegacia seccional de Osasco.

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Inicialmente, a polícia trabalhava com o número de 19 mortos e sete feridos nos ataques, mas a informação foi corrigida pelo governo paulista, após descartar que um homicídio ocorrido em Itapevi tivesse ligação com os outros casos.

Segundo o governador, mais de 50 delegados e investigadores, além de peritos criminais e médicos, com a presença do secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, trabalham para esclarecer as execuções, identificar os criminosos e prendê-los “o mais rápido possível”.

Sobre o envolvimento de policiais nos crimes, Alckmin disse que não falaria das investigações para não atrapalhar o trabalho da polícia.

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– Vamos aguardar. O trabalho é feito com presteza, com rapidez, mas também com absoluta segurança e com perícia – disse.

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Para garantir a segurança nos locais onde ocorreram as mortes, o governador afirmou que “a polícia militar, através da Força Tática, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar e do Comando e Operações Especiais, está concentrada pelos municípios da região para garantir segurança às famílias e aos moradores”.

Os crimes aconteceram nos municípios de Barueri e Osasco, em um raio de 7 quilômetros, entre as 21h e as 23h. O secretário Alexandre de Moraes não descarta a hipótese de retaliação pela morte de um policial militar e de um guarda civil metropolitano. O policial foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) na última sexta-feira, em um posto de gasolina em Osasco. Na quarta-feira, um guarda civil foi assassinado.

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*Agência Brasil