A noite de abertura do 33º Festival de Dança também foi marcada por manifestações. Cerca de 30 membros da Associação dos Deficientes Físicos de Joinville (Adej) se reuniram em frente às escadarias do Centreventos Cau Hansen para protestar contra o transporte público da cidade.
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De acordo com Nelson Farias, um dos integrantes, os veículos que fazem o chamado Transporte Eficiente são muito antigos e não atendem mais às necessidades do município.
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Hoje, a Adej conta com mais de 3,2 mil associados que têm algum tipo de deficiência física. Além da fragilidade nos transportes disponíveis, o número de veículos não atende à demanda, segundo a entidade. Na avaliação de Nelson, Joinville precisa de mais 24 veículos para compor o Transporte Eficiente.
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– Nós adoramos o Festival. Mas queremos mostrar as nossas necessidades também. Investem um dinheirão em outras coisas e nós ficamos na mesma. Vamos olhar para nós também.
Além do Transporte Eficiente, o transporte comum com acessibilidade também apresenta problemas, segundo Nelson. Ele diz que alguns motoristas não querem parar, há passageiros que não querem esperar até que o deficiente entre no veículo e quando está muito lotado não há espaço para a cadeira de rodas, por exemplo.
– A gente acaba chegando atrasado nos nossos compromissos – completou.
Servidores do Hospital São José também protestam
Cerca de 60 servidores do Hospital Municipal São José que estão em greve também protestaram em frente ao Centreventos Cau Hansen antes da noite de abertura do Festival de Dança.
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Os profissionais estão em greve há duas semanas desde que a prefeitura anunciou o corte do benefício de insalubridade. Os servidores também reclamam pela falta de uniformes para trabalhar na unidade e a falta de benefício para alguns setores de alta complexidade.
Segundo o sindicato, havia 95 leitos fechados nesta quarta-feira. Os profissionais usaram cornetas e faixas para protestar nas imediações do festival.