A missão de escolher a cidade em que os velejadores da Jacques Vabre vão chegar após cruzar o Atlântico é do prefeito de Le Havre, Edouard Philippe, junto à organização do evento. Em entrevista, ele fala das razões para a nova parceria.
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Agência RBS – O que fez com que escolhessem Itajaí pela segunda vez?
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Edouard Philippe – O primeiro motivo é que, com o destino estando longe, a travessia tem uma boa qualidade. É um desafio esportivo muito grande. O segundo é por ser de fato Itajaí, uma cidade com a qual a gente construiu uma parceria e pretende manter essa relação de amizade.
Agência RBS – Qual o papel da receptividade da população nessa escolha?
Philippe – É muito importante. Principalmente esse calor humano. Os velejadores saem de um local em festa e precisam também ter essa festa na chegada.
Agência RBS – Havia outras cidades candidatas?
Philippe – A regata existe desde 1993, então já fomos para vários países da América do Sul e das Antilhas também. Mas uma relação com a que houve com a cidade de Itajaí não teve outra, o que a colocou em vantagem.
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Agência RBS – Pode ocorrer de haver uma terceira edição em Itajaí? Ou até vir a fixar o evento no município?
Philippe – Minha resposta será de político. A gente sempre tem que olhar as estatísticas.
Agência RBS – A parceria entre Itajaí e Le Havre já evoluiu para algo além da Jacques Vabre? Havia esse interesse em 2012.
Philippe – Le Havre não tem cidade-irmã em lugar de nenhum do mundo ainda. Já tínhamos essa intenção e ano que vem eu estou indo para Itajaí (na edição de 2013 foi a vice que o representou) e acredito que será uma oportunidade para criar essa e outras parcerias.
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* A jornalista viajou a convite do comitê organizador da regata integrado à Amfri