Título conquistado, presença firme e constante em campo e até provocações ao rival forjam o nome de Zé Antônio como o mais identificado ao Figueirense entre o elenco. Com mais de dois anos no clube, o jogador completou 100 jogos vestindo a camisa alvinegra na vitória sobre o Brasil de Pelotas. É a primeira vez que o atleta de 35 anos alcança esta marca por um clube.

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— É um marco importante. Fiquei feliz e lisonjeado pelos 100 jogos e dois anos de clube diante da torcida que tem o carinho enorme. O Figueirense mudou completamente minha carreira. Aos 35 anos não tinha completado 100 jogos por clube algum. Para mim é muito importante. Eu gosto muito do clube, da cidade, e nunca escondi isso. Não faço planos, mas acho que uns três ou quatro anos ainda consigo jogar em alto nível. Mas para isso o dia a dia vai dizer. Quando não acontecem lesões graves dá para prolongar mais. Se tiver uma lesão grave no joelho nessa altura da carreira complica, mas rezo para que não aconteça — afirma o volante.

Contratado para a Série B de 2017, Zé Antônio chegou ao Figueirense com Wilfredo Brillinger no comando do clube. Em campo, o atleta viu Alex Bourgeois, Cláudio Vernalha e por último Cláudio Honigman tomarem as rédeas. Mais do que presidentes, treinadores passaram neste período. Márcio Goiano, Marcelo Cabo, Márcio Coelho (interino), Milton Cruz, Rogério Micale e Hemerson Maria foram técnicos do volante no Alvinegro.

— Quando teve a possibilidade fiquei feliz. Não vinha jogando em clubes de expressão, estava no Linense. O Carlito Arini me trouxe. Passei várias fases aqui. O Hemerson é meu quinto ou sexto treinador e cada um me ajudou muito. O Hemerson ajuda bastante no posicionamento defensivo e saída de jogo. Todos ajudam. Com relação de jogo importante foi o título, mas tive outros bons jogos. Contra o Atlético-MG, por exemplo. No de Minas fiz o gol de falta. Mas com certeza o mais importante foi o título em Chapecó — relembra Zé Antônio, campeão estadual pelo Figueira em 2018.