Willian Thiego evita comentar comemoração contra o Grêmio

Autor de dois gols no empate por 3 a 3 diante do Grêmio, na noite de quarta-feira, o zagueiro da Chapecoense, William Thiego, evitou comentar sobre a comemoração do primeiro gol, em que colocou o dedo sobre a boca, indicando para a torcida gremista ficar em silêncio.

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– Se me perguntarem sobre o dedo não vou responder – disse, sorrindo, antes da entrevista coletiva que concedeu na Arena Condá, nesta quinta-feira.

Thiego revelou que guarda ainda uma certa mágoa, não do clube, que o projetou, mas de uma parcela da torcida.

O jogador sente-se injustiçado pela cobrança que teve no tricolor, onde jogou pouco na sua posição, de zagueiro, atuando na maioria das vezes improvisado na lateral-esquerda.

O sergipano ficou no clube gaúcho de 2006 a 2011, onde foi campeão gaúcho em 2007. Nesse período chegou a ser emprestado para o Kyoto Sanga, do Japão, e Bahia.

Em 2012 foi para o Ceará, onde foi campeão cearense. No ano seguinte jogou no Figueirense. Depois foi para o Azerbaijão antes de ser contratado pela Chapecoense, no ano passado.

O jogador comentou que depois quis homenagear a esposa e a filha Nina, que sempre perguntava por ele não fazia gol e o pai do Daniel, Bruno Rangel, fazia.

Thiego brincou que, como acumula um tempo sem marcar, faz logo dois. No Campeonato Catarinense ele também fez dois na vitória por 3 a 0 diante do Metropolitano.

Mas o que está incomodando mesmo o zagueiro são os gols sofridos. Nos últimos dois jogos foram cinco gols. Para piorar, não vai dar tempo nem de treinar a correção, pois domingo já tem jogo, às 11h, contra o Vitória, no Barradão.

Thiego disse que o jeito é conversar bastante e ver vídeos do time adversário.Por ser um jogo com temperatura bem diferente do frio do Sul, em horário do meio-dia, ele dá a dica.

– Temos que ser inteligente, manter a posse de bola e não sair atrás no resultado – sugeriu.

Principalmente porque o time começou em desvantagem no placar em seis dos oito jogos disputados até agora.Thiego disse que, apesar do time ter mostrado poder de recuperação, isso tem gerado um desgaste maior. O terceiro empate em casa também preocupa o jogador.

-Seria bom se a gente tivesse vencido a Ponte – argumentou, lembrando que a Chapecoense perdeu para a Ponte Preta.

Com 11 pontos na tabela em oito jogos, a Chapecoense vai tentar a primeira vitória fora de casa neste domingo, para se manter numa posição cômoda na tabela.