O WikiLeaks publicou nesta quinta-feira outros 276.394 documentos da Sony relacionados com o ciberataque que o estúdio de Hollywood sofreu em novembro do ano passado.

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Assim como fez em abril, quando divulgou 30.287 arquivos da empresa, o site voltou a oferecer aos internautas a possibilidade de fazer buscas por nome ou palavra-chave.

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O WikiLeaks justifica que a informação “é de domínio público” e que a sua divulgação permite mostrar “as engrenagens de um influente multinacional”.

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Sony Pictures Entertainment, filial da Sony, sofreu em 24 de novembro de 2014, um ataque maciço em seu banco de dados que provocou um conflito diplomático entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.

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O estúdio teve os dados pessoais de 47 mil funcionários divulgados, incluindo e-mails de executivos com algumas das maiores estrelas de Hollywood.

O grupo que se autodenomina Guardiães da Paz (GOP, por sua sigla em inglês) reivindicou o ataque cibernético em retaliação à estreia de “A Entrevista”, uma sátira sobre o ditador norte-coreano Kim Jong-un.

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Pyongyang negou estar por trás do ataque, depois de ser acusado diretamente pelo presidente dos americano, Barak Obama.

O escândalo levou à demissão do co-presidente da Sony Pictures, Amy Pascal, que precisou se desculpar por mensagens racistas que ele escreveu sobre o presidente.

*AFP