A estreia de Tiago Volpi como titular no gol do Figueirense foi derrota. O substituto do ídolo Wilson não segurou os meninos da Vila e o Figueira deixou Santos derrotado por 2 a 0. Feliz por ter uma oportunidade de verdade no time alvinegro, Volpi já projeta a semana de trabalho antes de enfrentar o Grêmio, no próximo domingo, no Orlando Scarpelli.

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– Feliz por estar estreando, mas triste pelo resultado. Temos mais uma semana de trabalho e um jogo contra o Grêmio.

Volpi sabe que sua responsabilidade será enorme, afinal de contas, ele está substituindo um ídolo da torcida do Furacão. Desde que Wilson anunciou que não faria mais parte dos planos do clube, Volpi sabe que terá que suar a camisa para conquistar seu espaço e a confiana dos torcedores.

– Acho que é gostosa essa sensação. Na nossa vida a gente tem que ter esse tipo de desafio. Mas quero construir meu espaço nessa equipe. Se eu chegar a 50% da moral do Wilson estará de bom tamanho.

Além de Volpi, o Figueirense tem em seu plantel o goleiro Ricardo. Volpi sabe que a disputa será boa e que os dois terão que mostrar serviço ao técnico Adilson Batista. Mas ele vê essa disputa como uma coisa boa.

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– Acho que vai ser uma briga sadia, o Ricardo é muito meu amigo e é um baita profissional. Não só com o Ricardo, mas como Neto que é outro profissional muito bom.

A história do Volpi no Figueirense começou mal. Logo após ser apresentado, o jogador sofreu uma grave lesão na intertemporada, em Atibaia, São Paulo. Um fratura na fíbula o deixou afastado dos gramados por mais de três meses.

– Eu tive a infelicidade de uma semana depois de chegar, quebrar a perna em Atibaia. Aquilo pra mim foi difícil no momento, mas eu vi o quanto eu sou forte e o quanto eu consigo superar as coisas. Até tive sorte, pois aquela lesão me fez aprender um monte de coisas.