O maior medo do agricultor Antônio de Águida, 73 anos, é que os mais jovens não conheçam os instrumentos de trabalho ou sistemas de transporte mais antigos, assim como os já esquecidos brinquedos de madeira. Para resgatar a cultura da região, utilizou da sua vivência de 40 anos na agricultura e de quando acompanhou o pai entre os tropeiros, e construiu um museu em um galpão ao lado de casa, em Ibirama, no Vale do Itajaí. Com 1,8 mil objetos, o local já recebeu mais de 40 mil pessoas, calcula o proprietário.
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O Museu Colonial e Recanto Ecológico Família Águida foi aberto há 14 anos, com o apoio de sua esposa, Ana. Os objetos, que incluem ovos embalados em palha de milho, miniatura das máquinas de serraria ou rodas d’água, brinquedo de madeira, panelas, ferro de passar e ferramentas antigas, foram coletados pelo agricultor ou construídos a seu pedido. Águida demorou cerca de nove anos para montar o acervo.
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Viver SC: Agricultor de Ibirama monta museu para resgatar cultura da região
— Recebemos até estrangeiros mas não entendemos direito o que eles falam — brinca.
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Nascido em São Joaquim, Águida tem tem 10 filhos, 15 netos e 15 bisnetos e se preocupa com a qualidade de vida dos mais jovens:
— Era bem melhor antigamente, a gente tinha espaço para viver e custava a passar o ano. Mas antes trabalhávamos só físico, não trabalhávamos com criatividade — observa.
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Serviço
Recanto Ecológico Família Águida L
Local: Ribeirão do Salto, na divisa entre Ibirama e Lontras
Agendar visitas pelo (47) 8811-3263