A maratona de vistorias de ligação de esgoto sanitário em Joinville, feita por uma empresa terceirizada pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) para cumprir decisão judicial, completou terça-feira 16 dias com um número parcial que mostra a extensão do problema na cidade.
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Das 174 casas que tiveram a vistoria concluída nos primeiros 12 dias, 93 estavam irregulares (pouco mais de 53%). Em outros 73 imóveis vistoriados, a intenção dos técnicos era checar se obras de regularização pedidas pelo órgão haviam sido feitas.
Só nos primeiros 12 dias, 253 casas foram visitadas na região central de Joinville, principalmente no bairro Saguaçu, mas apenas em 174 a presença de moradores garantiu que a vistoria fosse concluída.
As quatro equipes, cada uma com com dois profissionais, vão às ruas todos os dias para verificar se donos de imóveis têm providenciado a ligação obrigatória depois de prontas as ampliações da rede e checar processos antigos ainda não vistoriados pela segunda vez.
Segundo o técnico administrativo da Fundema e coordenador de campo do Programa de Regularização de Ligações de Esgoto Sanitário (Plie), Juliano Fudalhes, o erro mais comum é a ligação da rede pluvial (para escoar água da chuva) também no esgoto. Também veio à tona a falta de conhecimento de pedreiros contratados por moradores. Em alguns casos, o profissional orientou a família a aterrar a caixa de gordura, o que é irregular.
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Segundo a presidente da Fundema, Maria Raquel Migliorini de Mattos, o foco inicial tem sido a área do Saguaçu – onde as obras de ampliação da rede foram concluídas neste ano – e confirmar o resultado de notificações anteriores.
No bairro, serão 1.730 casas para serem visitadas, mais 84 da rua Timbó, no América, e os casos antigos. A empresa terceirizada terá de fechar, até agosto de 2013, cerca de 9 mil fiscalizações.
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