O tenente-coronel Marcelo Pontes, comandante do 4ª Batalhão da Polícia Militar, afirmou que não recebeu nenhuma denúncia com relação à agressão. No entanto, ele garantiu que vai instaurar um procedimento administrativo para investigar se houve abuso de autoridade.
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— Vamos instaurar procedimento para verificar eventual excesso, vamos ouvir o policial, a guarnição, e tentar identificar a pessoa (envolvida). O ofendido também pode procurar a corregedoria.
Segundo o comandante, a agressão não faz parte da técnica dos policiais militares, que são treinados para utilizar os equipamentos de defesa e de contenção. Porém, Pontes disse que precisa averiguar se a atitude do policial foi em legítima defesa.
A briga
A PM estava na praia na tarde de quarta porque recebeu uma denúncia de que havia ocorrido um disparo de arma de fogo na faixa de área. Quando os policiais que patrulham a área chegaram e perceberam que havia muitas pessoas envolvidas em uma suposta briga, acionaram reforço do Pelotão de Patrulhamento Tático.
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O disparo de arma de fogo não foi confirmado. Um informação de suposto arrastão que foi propagada pelo Whatsapp, também não foi confirmada. A PM constatou que houve uma briga generalizada com moradores de outro bairro.
— Foi preciso o uso da força pra conter a briga, havia várias pessoas envolvidas. O tumulto foi contido — completou Pontes.
Após conter a briga na faixa de areia, os policiais foram acionados para intervir em outra confusão que teria ocorrido no ponto de ônibus. Os suspeitos envolvidos foram revistados. Como não houve nenhuma apreensão de armas ou drogas, eles foram liberados.
A reportagem do DC também ouviu a mulher que gravou as imagens. Ela prefere não se identificar. Segundo a mulher, a briga já estaria terminando quando a polícia chegou e algumas pessoas envolvidas no tumulto teriam ingerido bebida alcoólica.
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