Se dentro de campo a forte chuva atrapalhou a atuação de Marquinhos no clássico de quarta-feira, o 200º jogo dele com a camisa azurra, fora das quatro linhas a festa avaiana esteve completa e foi emocionante. Na presença da esposa Jaqueline, do filho e da filha mais nova, Marquinhos foi homenageado após a partida, no auditório da Ressacada, e até chorou de emoção.
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Veja como foi a atuação de Marquinhos
Foi João Nilson Zunino, presidente do clube, quem entregou ao jogador a placa feita em sua homenagem pela marca de 200 partidas pelo clube. O galego, que atuou com o número 200 nas costas, ganhou também uma versão para guardar de lembrança, com os dizeres “200 batalhas”. O mandachuva do Avaí ainda fez questão de fazer um discurso para falar do galego que considera “um dos maiores da história do Avaí”.
– A história do Avaí e do Marquinhos se confundem. Nasceram um para o outro – disse o presidente, que rasgou elogios ao jogador durante alguns minutos. Marquinhos retribuiu o carinho e até desabafou e revelou que considera Zunino como um pai adotivo.
– O Senhor é como um pai para mim. O mais importante pra mim nesse retorno foi a sua saúde. Estou feliz por saber que está curado – disse Marquinhos, se referindo à cirurgia realizada por Zunino para a retirada de um tumor no lobo inferior do pulmão direito.
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Outro momento marcante da homenagem foi quando Marquinhos lembrou do período de um ano que ficou de fora dos gramados. Ao falar do filho Vinícius, de 8 anos, o ídolo se emocionou e foi às lágrimas.
– Meu filho Vinicius disse pra eu parar de jogar e ficar cuidando dele porque eu me machucava muito. Isso mexeu comigo. Dei a volta por cima. E vou usar aqui a mesma frase que usei em 2009. O Marquinhos e o Avaí são iguais à fênix. Sempre voltam – disse Marquinhos.
Ao lado da família e de amigos, Marquinhos recebeu de forma emocionada a homenagem feita pelo clube. Após 200 batalhas, o camisa 10 quer mais e já planeja levar o Avaí ao Bicampeonato Catarinense e à Série A.
– Sabemos que vai ser um ano de batalhas, mas o Avaí ainda vai dar o que dizer – é o que pensa o capitão do Avaí.
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