São 200 jogos com a camisa azul e branca do Avaí. Marquinhos, ídolo da torcida avaiana chegou a essa marca na noite desta quarta-feira, às 19h30min, no estádio da Ressacada. Com a braçadeira de capitão, o camisa dez comandou a equipe dentro das quatro linhas sob muita chuva e sobre um gramado encharcado. Marquinhos, deu passe para gol, belas assistências, chapeuzinho e foi o nome do Avaí em campo.

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No seu jogo de número 200, Marquinhos foi o Marquinhos de sempre: o único jogador diferenciado em campo. O capitão aparecia para o jogo, centralizava as ações ofensivas e distribuía a bola aos atacantes ou laterais. Como o gramado não permitia que o camisa dez conduzisse a bola, Marquinhos afirmou a sua categoria com belos passes e lançamentos.

No primeiro tempo, Marquinhos, por duas vezes, tocou de cavadinha por cima da zaga para deixar Roberson na cara do gol. Porém, o atacante não conseguiu aproveitar. Foi dele também o cruzamento certeiro, na cabeça de Reis, que livre tocou para o fundo das redes.

Como capitão, Marquinhos cobrou o árbitro Célio Amorim para dar cartão amarelo aos jogadores do Tigre em faltas mais fortes. Quando ele sofreu uma no meio campo, abriu os braços e olhou para o árbitro.

– Poxa. Amarelo! Que isso?!

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Em seguida, quando o Criciúma teve uma falta no ataque reclamou que os jogadores do Tigre queriam cobrar muito mais a frente de onde a falta realmente tinha ocorrido.

Indentificação

Marquinhos começou no Avaí em 1999 com 17 anos. No dia 3 de abril, contra a Chapecoense fez sua estreia com a camisa azurra . No primeiro ano, fez 37 jogos com a camisa do Leão. Voltou ao Avaí em 2006, mas foi na terceira passagem que o jogador assinou seu nome na história do Leão. Em 2008 participou na campanha que levou o time à Serie A do Brasileirão. No ano seguinte, ergueu a taça do estadual e colocou o Avaí no topo de Santa Catarina depois de 11 anos sem conquistar o Catarinense.

Na noite desta quarta, Marquinhos também mostrou sua experiência. O meia cavou uma falta para o Avaí na entrada da área aos 40 minutos do segundo tempo. Ele segurou a bola esperou o zagueiro chegar para cair em campo e criar outra boa oportunidade para o Leão. Dessa vez, o ídolo pecou na cobrança e acertou a barreira.

Mas ainda assim, o lance é um exemplo de como Marquinhos é esperança de gols da torcida avaiana e terror do adversários. Bola parada, perto da área, nos pés de Marquinhos é igual a grande probabilidade de gol.

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Pênalti e reclamação de capitão

Marquinhos ainda sofreu um pênalti na entrada da área que não foi marcado pelo árbitro Célio Amorim. Sentado no gramado, deu murros no chão enquanto reclamava. Aos 45 minutos, Marquinhos deu um chapéu no marcador e cavou outra falta na entrada da área. Paulinho chutou na barreira.

Antes do fim do jogo, o capitão cumpriu mais um vez o seu papel. Reclamou que o árbitro não marcou pênalti em Roberson. Talvez ainda indignado pelo pênalti não marcado anteriormente sobre ele, esbravejou além da conta e levou um cartão amarelo. Dessa vez não foi falta, mas de qualquer jeito é dele o papel de representar o Avaí.