O vice-prefeito de Tijucas, Adalto Gomes (PT), se manifestou neste domingo (28) sobre ter sido levado para a delegacia no sábado por estar distribuindo panfletos em que Jair Bolsonaro (PSL) era ilustrado com uma suástica nazista. À reportagem, o político disse que sofreu abuso de autoridade:
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— O panfleto é uma crítica para não votarem em nazista e tinha uma caricatura, não era nem uma foto, do Bolsonaro. Ou seja, não tem apologia ao nazismo, é o contrário, é uma crítica! E eu fui preso pela Lei de Segurança Nacional, no dia anterior à eleição, por apologia.
Vice-prefeito de Tijucas é conduzido à delegacia por envolvimento com panfletos com suástica
O petista afirmou que não estava com o grupo que distribuía o referido panfleto, mas que chegou junto aos militantes após a abordagem da Polícia Militar, no Centro de Tijucas. Os agentes informaram então que a ordem para levar o grupo até a delegacia teria partido da juíza eleitoral do Município, Monike Silva Póvoas Nogueira. Na versão do político, ele tentou se deslocar até o Cartório Eleitoral para confirmar a informação, mas foi impedido.
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— Eles levantaram a arma para mim impedido — afirmou à reportagem.
Levado até a Delegacia de Itapema, Adalto Gomes explica que pagou fiança de um salário mínimo e foi liberado. Os outros quatro detidos também precisaram pagar fiança, mas de um terço de salário, conforme contou Gomes.
Na noite de sábado, a juíza eleitoral Monike Póvoas Nogueira emitiu uma nota na qual informou que, devido a uma denúncia de divulgação de propaganda eleitoral irregular, determinou a apreensão do material e a condução dos envolvidos, dentre eles o vice-prefeito, para serem ouvidos pela Polícia Civil. “Não houve qualquer decisão a respeito das condutas, uma vez que o procedimento ainda está sob análise, como também não foi determinada nenhuma ordem de prisão”, garantiu a juíza.
A reportagem entrou em contato com o major Eder Jaciel, comandante da operação. Ele informou que não iria comentar o assunto neste domingo.
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