A vereadora Tati Teixeira (PSD), candidata à vice-prefeita de Criciúma na chapa de Cleiton Salvaro (PSB), falou na tarde desta quinta-feira sobre a desistência do companheiro de chapa. Durante coletiva de imprensa, Tati leu uma declaração de quase duas páginas, onde falou sobre a sua trajetória na política, os convites recebidos por outros partidos e sobre a decisão de Salvaro, que ela considerou uma “apunhalada pelas costas”.
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A candidata do PSD disse que ficou sabendo da desistência por terceiros, e que tentou inúmeras vezes falar com Cleiton ao telefone. À tarde, ele retornou a ligação e se justificou brevemente, segundo ela.
— Eu questionei, perguntei se tinha certeza do ato, das consequências que isso causa. Ele deu a justificativa, muito rápida, e depois não conversamos mais.
Questionada sobre a possibilidade de Cleiton ter entrado na campanha já com a intenção de desistir, Tati disse que é “impossível as pessoas terem essa capacidade”, e que não quer acreditar nesse cenário.
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— O que vale é o que ele disso para mim no telefone. Dois Salvaros né, que o parceiro dele nesse momento tem uma grande força, o Clésio — resumiu.
Até o momento, Tati disse que ainda não decidiu que rumo irá tomar. Ela falou sobre a possibilidade de concorrer à prefeita, mas sabe que não será possível por conta do prazo eleitoral, que encerrou na última segunda-feira. Tati irá seguir o compromisso com a coligação na proporcional e se manter ativa junto à campanha dos vereadores, enquanto decide quem irá apoiar.
— Se eu quisesse pensar só em mim, eu teria tomado lado ontem. Eu não posso ser irresponsável de não aceitar pela cidade, e acredito que o partido vai respeitar a minha decisão no momento certo, na hora certa — resumiu.
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Na nota oficial, Tati disse que diferentes partidos a procuraram antes da formação das coligações, inclusive com a proposta para lançar a candidatura como prefeita. Contudo, ela respeitou a decisão do partido de se unir ao PSB e a outros dez partidos.Ela admitiu que pensou em desistir do pleito no último dia 12, inclusive assinou a carta de renúncia e registrou em cartório, mas mudou de ideia pois “o compromisso com o projeto era maior e minha missão com a cidade também”, justificou.