Antes de tentar aprovar a reforma administrativa na Câmara de Vereadores, o prefeito Udo Döhler (PMDB) verá João Carlos Gonçalves (PMDB), nome que defendeu para a presidência do Legislativo, ter seu primeiro grande teste no comando da Câmara: garantir o cumprimento do acordo com a base aliada, que incluiu a definição de quem será o presidente de cada uma das comissões técnicas da casa.
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As votações dos presidentes acontecerão na manhã desta terça-feira. É necessário que haja comissões formada para que se possa votar amanhã qualquer um dos quatro projetos enviados para a sessão extraordinária.
Se for mantido o acordo firmado em reunião no fim do ano passado, na empresa Döhler, o petista Manoel Bento comandará a Legislação e Justiça, enquanto Maurício Peixer (PSDB) ficará com o Urbanismo e Patrício Destro (PSD) estará à frente de Finanças.
– O acordo foi feito e esperamos que seja mantido. Todos concordaram, mesmo que nem todos tenham ficado satisfeitos. Acredito que não teremos problemas -, diz Bento.
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A manutenção dos acordos chegou a ser ameaçada devido às nomeações para os 14 cargos da estrutura administrativa do Legislativo. Houve insatisfação dos partidos menores, que não foram contemplados com nenhuma diretoria e também estão fora das principais comissões.
– Claro que há um desejo de ter mais representativade e não temos tudo como gostaríamos, mas acho que equalizamos essa situação -, comenta James Schroeder (PDT).
Mesmo com o clima de insatisfação, os vereadores deverão manter o acordo, acredita João Carlos Gonçalves.
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– Conversei individualmente com os vereadores e eles entendem as demandas e dificuldade que temos. Não é momento para rupturas -.
Com as presidências definidas, resta aos vereadores a disputa para integrar as melhores comissões. Há dúvida se Patrício Destro irá manter a disposição de ocupar todas as comissões destinadas ao PSD, deixando o ex-presidente Odir Nunes (PSD) de fora de todas.
