A casa de um policial militar de Gaspar foi alvo de tiros na noite desta segunda-feira. O comando da corporação em Santa Catarina confirmou que este foi o 13º atentado no Estado nas últimas horas. Segundo informações, dois homens que estavam em uma moto Honda CG 125 de cor prata atiraram cinco vezes contra a residência no bairro Santa Terezinha. Não houve feridos e até a manhã desta terça-feira ninguém foi preso. Não havia ninguém em casa no momento dos disparos. No Litoral, um ônibus também foi incêndiado em Navegantes e outro no bairro Morretes, em Itapema.
Continua depois da publicidade
Em Navegantes, o veículo incendiado é da Auto Viação Navegantes. Testemunhas relataram que o veículo transitava na Rua Orlando Ferreira, no bairro Machado, quando foi abordado pelos bandidos próximo a um ponto de parada. Eles teriam assaltado alguns passageiros e ordenado que todos saíssem, incendiando o ônibus logo depois.
Em Itapema, três adolescentes passaram de bicicleta e jogaram um coquetel molotov dentro de um ônibus estacionado na Rua 436, por volta das 22h. O veículo é usado para transporte de funcionários de uma empresa, de nome não confirmado. As chamas foram rapidamente controladas pelos bombeiros e o ônibus sofreu poucos danos, apenas na parte interna. Nenhum suspeito foi detido.
A PM de Blumenau também está em estado de alerta e já avisou aos agentes que tenham cautela nas abordagens e fora do horário do serviço.
Continua depois da publicidade
Veja também
>> Ônibus é incendiado pro criminosos em Navegantes
>> Ônibus na Grande Florianópolis não circularão na madrugada desta terça-feira
>> Ônibus é incendiado no bairro Morretes, em Itapema
Ordem de organização criminosa pode ter motivado ataques
Os policiais trabalham com a informação de que houve um “salve-geral” promovido pela organização criminosa que age de dentro e fora das cadeias. A expressão usada pelas organizações significa uma ordem para cometer atentados contra policiais, bases policiais ou incendiar ônibus.
Ainda não se sabe as motivações dos ataques. Uma das causas pode estar relacionada à própria atividade de repressão policial cada vez mais intensa, por exemplo, no Morro do Horácio, região de onde são os dois autores de um ataque à base da PM na Capital, nesta segunda-feira.
Continua depois da publicidade