Alguns conseguiram carona com um colega de trabalho ou com um parente, outros chamaram táxis ou usaram o celular para pedir um Uber, em Blumenau. Das 14h às 16h, os usuários do transporte coletivo deram um jeito de contornar a paralisação, motivada pela greve geral. Até mesmo quem esqueceu da parada deu um jeito. Fizeram um lanche ou simplesmente esperaram pelo próximo ônibus que os levariam para o destino final.

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Sentado em um dos bancos do Terminal do Aterro o jardineiro Paulo Lamim, 56 anos, aguardava pelo veículo que o levaria até a Rua Botuverá, na Itoupavazinha. Ele chegou ao local por volta do meio-dia e esqueceu completamente da paralisação que havia tomado conhecimento através do rádio no dia anterior.

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Esqueci mesmo e não fui só eu. Vi muitas pessoas que pegam o mesmo ônibus indo à pé até lá, mas resolvi esperar aqui mesmo — conta ao lado de Margarida da Silva, 65 anos, que também aguardava o recomeço das atividades no local.

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Paulo Lamim e Margarida da Silva
Paulo Lamim e Margarida da Silva (Foto: Lucas Correia / Agência RBS)

A aposentada não fazia ideia que ficaria sem transporte por duas horas nesta sexta-feira à tarde. Ela veio do Boa Vista, em Gaspar, e chegou ao Terminal do Aterro por volta das 13h10min. O casal de namorados não viu outra alternativa, sentou em um dos bancos e aguardou pelo próximo ônibus da linha que sairia apenas às 16h20min.

— Acho que eles (os trabalhadores) estão no direito de parar, mas deviam manter algumas linhas para não prejudicar as pessoas — comentou Margarida.

Confira como estava o Terminal do Aterro durante a paralisação: