Na reportagem do “A Notícia” que flagrou o tráfico de drogas sintéticas dentro de baladas de Joinville e Araquari no fim de semana, alguns jovens deram o o testemunho de que consomem o produto ilícito sem a menor dificuldade.

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Na festa rave em Araquari, um jovem de 18 anos contou que já experimentou de tudo, menos o “pó” (cocaína), apesar de ter amigos que consomem a droga. Os pais não sabiam que ele estava na rave nem que é usuário de droga.

– Eu uso ecstasy há dois anos, mas ninguém sabe -, revelou.

O jovem gosta das companhias, apesar da pouca interação durante a festa, e acredita estar protegido por elas.

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– Aqui só tem gente boa. Se eu passar mal, por exemplo, sei que eles vão me ajudar.

Quando perguntado se é viciado em ecstasy, ele não soube responder. Mas afirmou que tem aumentado o consumo e, depois de ficar devendo aos traficantes, pretende diminuir.

– No começo, uma ?bala? era o suficiente para ficar legal a noite inteira. Mas já cheguei a tomar cinco numa noite e dez num fim de semana. Agora eu tomo, no máximo, três -, revelou.

O garoto falou, ainda, das facilidades em comprar ecstasy, LSD, cocaína e maconha na festa.

– É muito fácil de comprar, conheço várias pessoas que vendem. Só não tem lança-perfume -, disse.

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