Para alguns ele é o maior cineasta americano vivo. Para todos os amantes do cinema, um monstro sagrado a ser cultuado e reverenciado.

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Martin Scorsese completa nesta sábado 70 anos como o diretor de obra mais regular da geração que trouxe Hollywood de volta ao centro do cinema de autor depois das revoluções europeias dos anos 1950 e 60 – e olha que dela fazem parte nomes como Francis Ford Coppola e Brian De Palma.

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A Táxi Driver (1976) e Touro Indomável (1980), títulos históricos e fundamentais, seguiram-se pequenos grandes filmes como O Rei da Comédia (1983) e Depois de Horas (1985) e monumentos do grande cinema como Os Bons Companheiros (1990) e A Época da Inocência (1993). Prolífico, Scorsese assinou diversos documentários (como Shine a Light, de 2008), refilmagens (Cabo do Medo, 1991) e adaptações (Ilha do Medo, 2010). Em meio à renovação da Academia de Hollywood, recebeu seu primeiro Oscar (em 2007, por Os Infiltrados) após uma campanha irrestrita que só os mestres recebem das gerações posteriores.

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Ao mesmo tempo, foi o responsável por A Invenção de Hugo Cabret (2011), produção que resume o encanto do cinema homenageando o seu passado e vislumbrando o seu futuro. E deve, entre outros novos projetos, produzir e dirigir uma cinebiografia de Frank Sinatra – depois de um quinto filme com Leonardo DiCaprio sobre as relações escusas em Wall Street.