A Universidade Federal de Santa Catarina e o Sapiens Parque formalizaram, nesta quinta-feira, uma acordo que vai permitir à UFSC construir até 250 mil metros quadrados em prédios de pesquisa, espaços de inovação e outros. Isso significa que as atuais três unidades já existentes, com duas outras com construção planejada, possam se tornar 30 no futuro, compondo o Centro Científico e Tecnológico da universidade.
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– Não tem parede, não tem muro e não tem cerca. O objetivo é que ele esteja de certa maneira formando módulos agrupados, mas em lugares diferentes, para que haja integração em vários pontos do parque, como se fossem bairros de uma cidade – disse José Eduardo Fiates, diretor-executivo do Sapiens Parque.
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Logo na entrada do Sapiens estão os prédios que compõem o módulo de energia. A solenidade, por exemplo, foi no Instituto do Petróleo, Gás e Energia da UFSC (INPetro). Próximo fica o Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar e há planos para construção do Laboratório de Potência Elétrica e do Laboratório de Energias Renováveis.
Junta-se a essas estruturas o Centro de Análises de Fármacos. Todos esses empreendimentos construídos e planejados representam um investimento de cerca de R$ 80 milhões, de acordo com estimativa da Pró-reitoria da universidade.
– É criar uma aproximação direta entre empresas e produção de conhecimento nas universidades – explica a reitora da UFSC, Roselane Neckel, sobre a intenção principal do parque tecnológico da universidade.
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Novos empreendimentos são esperados para os próximos anos. O acordo com o Sapiens prevê que a universidade ocupe 30% da área cedida até 2021. Hoje as instalações já existentes e planejadas ocupam cerca de 30 mil metros quadrados, o que representa 12% de toda a área que tem à disposição no parque tecnológico.
Outras unidades serão avaliadas pela direção da UFSC, mas a reitora adiantou que já foi demonstrado interesse por parte do centro de Ciências da Computação e também outros departamentos da engenharia.
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Outro iniciativa para o local é ter uma incubadora de startups e uma Agência de Inovação próprias da UFSC instaladas no local. Os planos da primeira estão mais avançados e a ideia é ter em até um ano a capacidade de incubação para projetos que partem de pesquisas da universidade.
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– Queremos que os alunos tenham a opção de trabalhar aqui nos empreendimentos da universidade do Sapiens e, aqueles que tem o pendor para o empreendedorismo, já se insiram e tenham seu começo de vida como empresa aqui – explica Jamil Assreuy, Pró-reitor de pesquisa da UFSC.

Foto: Jair Quint / UFSC
O Sapiens Parque
O parque todo é um condomínio composto de 257 unidades, com potencial construtivo de um milhão e trezentos mil metros quadrados. Além das unidades da UFSC já em construção adiantada no local, o Sapiens também tem instalados ali, por exemplo, a nova sede da desenvolvedora de software Softplan e o Inovalab, Centro de Inovação dos Núcleos de Cluster do Sapiens, que está recebendo o programa de tecnologia Darwin Starter.
– O Sapiens passou por diversas barreiras. E agora ultrapassa uma importantes na permeabilidade junto à cidade. Começa a decolar – disse o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior (PSD), presente na cerimônica.
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