Um começo tímido de conversa foi estabelecido entre a Câmara de Vereadores e o Sindicato de Servidores Públicos de Joinville (Sinsej). Na manhã desta quinta, o prefeito Udo Döhler (PMDB) entrou em contato por telefone com o presidente do órgão sindical, Ulrich Beathalter, e pediu um encontro.

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Na reunião, realizada nesta quinta, foi entregue uma carta em que a administração Udo promete estabelecer uma mesa de negociações com os servidores para discutir a contraproposta feita pelo Sinsej na noite de quarta-feira, em que os servidores aceitavam ter parcelado apenas o aumento de ganho real de 5% até dezembro, além de um plano para implantação do vale alimentação integral. Mas isso, só após a aprovação da proposta de reajuste que vai estar em discussão nesta quinta-feira no Legislativo.

Com isso, a Prefeitura não aumenta a proposta de reajuste prometida de acréscimo de 4% na próxima folha, além de 1,56% em novembro e 1,6% em dezembro, totalizando 7,25% de reajuste (a conta inclui juros). Diante da medida, o Sinsej irá realizar nova assembleia na tarde desta quinta na Câmara. No encontro, será lido a carta entregue pelo prefeito Udo para a categoria e votada a situação.

Se decidir que a greve continua – o que parece ser a tendência do sindicato – os servidores farão pressão para que os vereadores não votem os projetos nas comissões de Legislação e Justiça e na de Finanças, em que tramitam no momento. Caso contrário, apoiarão o voto dos parlamentares.

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