O mais experiente em campo pelo Figueirense, na derrota por 2 a 0 para Santos, o volante Túlio concedeu uma longa entrevista coletiva após o confronto, na Vila Belmiro. Capitão do time, que entrou em campo com seis garotos escalados pelo técnico Fernando Gil, o volante foi questionado sobre diversos temas, entre eles, rebaixamento, futuro no Figueirense, relação com Marcos Moura Teixeira, Adilson Batista e aposentadoria.

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Confira os principais trechos da entrevista.

Dores no tórax

– Não senti nada, claro que por não treinar durante a semana como deveria, nisso eu senti um pouco. Depois do jogo dá uma dorzinha, mas durante o jogo não.

Rebaixamento

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– Já vivi outras situações, infelizmente tive um rebaixamento com o Goiás, em 98. Um ano antes o Flu tinha caído e fizeram disso uma tempestade, falaram que era o fim do clube. Fizeram tanto que o Fluminense acabou caindo para a Série C. Tem que tomar cuidado, o Figueirense é time de Série A. Que o ano de 20123 seja muito melhor, que possam corrigir tudo o que deu de errado em 2012 e fazer com que o time volte para a Série A. Ter isso como principal objetivo. Não podemos baixar a cabeça e pensar que será o fim do clube. A torcida é apaixonada e com certeza vai nos empurrar para voltar à Série A.

Renovação com o Figueirense

– Já deixei bem claro qual minha vontade, que é de permanecer no Figueirense. Também já disse que não vou encerrar a carreira nesse ano. Espero que encerre em 2013, em um ano maravilhoso. Tenho muito para dar ainda. Espero que 2013 seja tão bom quanto 2011 e tomara que seja no Figueirense. Aí no fim do ano que vem eu encerro (carreira) num bom ano e não num ano frustrante como esse.

Tudo na mão do empresário

– Pior incrível que pareça, durante toda a minha carreira eu nunca deixei nenhuma decisão na mão de empresário. Mas o Fred eu deixei na mão dele, confio nele, sei que o que ele disser vai representar as minhas palavras, e sei que ele vai resolver da melhor forma. Espero que na segunda-feira o resultado de tudo seja positivo.

Chegada de Adilson Batista

– Todo mudo sabe da qualidade do Adilson como treinador. Com o Adilson eu só fui adversário, tanto quanto ele jogava, e como treinador, eu só enfrentei as equipes. Sei da seriedade do trabalho dele e, se ele quiser minha cooperação, eu estarei pronto para ajudar como sempre estive aqui no Figueirense.

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Proposta de outros times

– Tenho proposta, talvez já tenha até perdido, porque me ligaram, que queriam uma resposta há 15 dias e eu disse que, infelizmente, ainda não podia dar resposta pois estava envolvido em salvar o Figueirense. Não tem o porquê dizer o nome do clube, o Fred talvez diga depois, e eu espero pra que dê certo no Figueirense. Eu acredito, espero que dê certo, mas eu estou preparado para tudo. Sei que o ano não foi bom para ninguém e não tenho o porquê lamentar se não for a resposta que eu quero.

Relação do grupo com Marcos Moura Teixeira

– Eu li algo essa semana que fiquei chateado, como se minha permanência ou não seria uma retaliação a mim, ao Fernandes e ao Julio Cesar por causa de um episódio com o Chico Lins. O Chico sempre foi um gerente próximo do grupo, depois de uma notícia no Scarpelli, que disseram que o Chico seria demitido. Eu fui falar com o Lodetti no dia seguinte, ele não estava sabendo de anda e aí desencadeou tudo isso, como se eu tivesse passado por cima do Marcos Moura e ido direto ao presidente. Eu procurei o Marcos e resolvemos tudo. Nós não pedimos a saída do Marcos. Eu estou falando isso diretamente porque nunca teve nenhum desentendimento entre os jogadores e o Marcos Moura. Foi por causa do Chico Lins, por ser próximo da gente.