O primeiro dia do Hang Loose Pro Contest na Joaquina começou devagar, com o céu nublado e poucas pessoas assistindo a competição da praia. Grande parte de quem acompanhava era mesmo o pessoal da imprensa. Somente no final da manhã, o sol resolveu aparecer. Mas para quem perdeu a estreia, não há problema. É no segundo dia que o bicho começa a pegar, justo no feriado. Isso porque os melhores do ranking mundial só entram na segunda fase e não competiram na terça. Entre eles, estão os campeões mundiais Adriano de Souza, o Mineirinho, e Gabriel Medina.
Continua depois da publicidade
Mineirinho pode ser a força da torcida local, já que escolheu a Ilha de Santa Catarina para morar. Outro nome forte do Estado é Ian Gouveia, pernambucano de 24 anos que morou até o ano passado em Florianópolis. Ele é o quinto no ranking qualificatório e pode garantir o acesso agora. Outros brasileiros cotados são Miguel Pupo, Jadson André e o catarinense Alejo Muniz. Entre os gringos, os principais nomes são os australianos Jack Freestone e Ryan Callinan, o norte-americano Kanoa Igarashi e o havaiano Keanu Asing.
Às 7h, o fiscal de prova analisa as condições do mar. Se as ondas estiverem favoráveis, os surfistas já entram na água. O melhor lugar para acompanhar as manobras é no alto das pedras da Joaquina. A previsão é que a chuva chegue à tarde. Então, para quem preferir assistir pela internet, a Liga Mundial de Surf (WSL) faz a transmissão ao vivo de todas as baterias, onde também é possível acompanhar os resultados ao vivo. O Diário Catarinense e a Hora de Santa Catarina também estarão presente, com informações que podem ser acessadas tanto nos sites como nos jornais impressos.
O legado do Hang Loose Pro Contest para o surfe catarinense e brasileiro
Continua depois da publicidade
A estrutura montada na Joaca tem o mesmo visual de 1986, com as cores azul turquesa e amarelo. O logotipo também é o mesmo. De lá O Hang Loose Pro Contest, que nasceu na praia do Leste da Ilha, passou por praias de Pernambuco e São Paulo até chegar em Fernando de Noronha, onde a competição acontece anualmente. Hoje é o campeonato de surfe mais tradicional da América Latina.
Para essa edição, serão 144 surfistas de 22 países disputando os 6 mil pontos e 25 mil dólares ao vencedor. Brasileiros são 58, seguidos dos australianos (19), estadunidenses (17), franceses (9) e peruanos (7). Essa pontuação é importante para a definição dos surfistas que se classificam para a elite do surfe mundial em 2017. A competição acontece do dia 1º a 6 de novembro para decidir o novo campeão.
Leia mais
Outras notícias de surfe
O legado que o Hang Loose Pro Contest deixou ao surfe em SC e no Brasil