A chegada do alto escalão da segurança pública do Estado a Joinville nesta sexta-feira foi pautada pelo discurso de que detalhes estratégicos serão mantidos em sigilo para que não se anule o efeito-surpresa nas ações reforçadas com as tropas policiais da Capital.
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Mas, na prática, o alarde provocado pela presença numerosa de homens do Bope, do Choque, do Canil e da Cavalaria tem sido sendo inevitável.
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Cerca de cem policiais de unidades especiais da Grande Florianópolis já estão prontos para atuar em conjunto com os militares de Joinville na primeira de uma série de operações prometidas para as próximas semanas. A movimentação deve ocorrer em regiões do 8º Batalhão (área central e Norte) e do 17º Batalhão (zona Sul).
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-Marginal só respeita a força superior à dele. Se o marginal não deixa o homem de bem dormir, não vamos deixá-los dormir também – anunciou à tropa o comandante-geral da PM no Estado, coronel Paulo Henrique Hemm.
Em coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira, o secretário do Estado da Segurança Pública, César Grubba, reforçou a tese de que a presença contínua da cúpula das polícias Civil e Militar em Joinville dará mais “concretude” aos comandos na região. Grubba também adotou o discurso de que a resposta do Estado será firme.
-O criminoso tem que ter alguma coisa a perder. Ele tem que temer. Se ele não tiver alguma coisa a perder, o ciclo da impunidade gera cada vez mais violência – destacou.
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Também presente em Joinville, o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Nitz, não confirmou ações específicas para os próximos dias, mas respaldou a projeção anunciada pelo delegado regional Laurito Akira Sato, que diz pretender reduzir em até 30% o índice de homicídios.
-Nossa intenção é, até o fim do ano, atingir uma alta resolubilidade na apuração dos crimes de homicídio. Isto, por certo, trará uma diminuição dos crimes de homicídio, talvez entre 20 a 30% – concluiu.

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