As portas do Tribunal do Júri de Joinville foram abertas nesta segunda-feira para o primeiro de cinco julgamentos de crimes de homicídio e tentativa de homicídio agendados até o fim do mês.
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O primeiro a sentar no banco dos réus foi Carlos Eduardo Leite, que respondia em liberdade por um assassinato cometido há 12 anos. A denúncia do Ministério Público afirma que ele fez vários disparos contra Liziomar Albano, na oficina da vítima, na rua 15 de Novembro.
O motivo do crime, segundo a investigação, seria vingança. Conforme o MP, Carlos ficou contrariado ao ser acusado por Liziomar de roubar uma pistola. Ele alega ter agido em legítima defesa. O julgamento de Carlos Eduardo começou às 13 horas e terminou perto das 19 horas com a condenação dele, por dez anos de prisão em regime fechado.
Na quarta-feira, outro julgamento terá em pauta uma tentativa de homicídio ocorrida no antigo Centro de Internamento Provisório (CIP) de Joinville. Um interno, que continua preso, tentou enforcar outro dentro do quarto, mas foi impedido por monitores.
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Outro réu preso ainda sentará no banco dos réus duas vezes até o fim do mês: Jean Augusto Ramos, conhecido por Seco, que está preso, teria matado Claudemir dos Santos a facadas durante uma briga em novembro de 2010 por uma dívida de drogas. Ele será julgado por esse crime no próximo dia 21.
No dia 28, ele volta ao Tribunal do Júri com outros quatro réus para o julgamento do assassinato de Altair Fernandes, morto a tiros em janeiro do ano passado, no mesmo episódio em que mais dois homens quase foram baleados no bairro Ulysses Guimarães. Antes, no dia 25, Jovani Dias será julgado por tentar matar Fabiano Gastaldi a facadas, em maio de 2001, em uma barraca de festa junina. Ele também afirma ter agido em defesa própria.