Tribunal de Justiça nega novo júri para Elias Schroeder, absolvido de participação no assassinato de Maria Rosângela Muniz

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou por unanimidade recurso que pedia novo júri popular para Elias Schroeder, absolvido em 24 de julho da acusação de ter participado do assassinato de Maria Rosângela Muniz, ocorrido em 25 de janeiro de 2011. Os processos envolvendo os outros dois réus, Edemir Pelin e Vanessa Nardes, também já foram julgados pelo tribunal, terça-feira pela manhã.

A advogada de defesa de Schroeder, Ediléia Buzzi, afirmou que achava difícil que o tribunal aceitasse o pedido de novo júri, tendo em vista decisões anteriores.

– Pela jurisprudência, o júri é soberano, então dificilmente o tribunal aceitaria o recurso do promotor – disse.

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Pelin, condenado a 23 anos em dezembro, teve a pena reduzida em seis anos. Vanessa, condenada a 26 anos e 11 meses em outubro do ano passado, permanece com a mesma pena.

O promotor André Otávio Vieira de Mello, responsável pelo pedido de novo júri para Elias, foi procurado pela reportagem, mas não foi localizado. A assessoria informou que em breve ele deve responder os questionamentos por e-mail.

Relembre o caso

Maria Rosângela Muniz foi morta em 25 de janeiro de 2011, quatro dias depois de ter completado 51 anos. O corpo dela foi encontrado uma semana depois, dia 2 de fevereiro, no interior de Gaspar. A amiga da vítima, Vanessa Nardes, foi a responsável por atrair a vítima até o local onde ela foi morta, em um apartamento no bairro da Velha.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Schroeder e Vanessa seriam os responsáveis pelo homicídio, além de Edemir Pelin. O último teria sido contratado para matar Maria Rosângela. A motivação do crime seriam irregularidades cometidas por Elias na cooperativa Unisaúde, empresa em que ele, Maria Rosângela e Vanessa trabalhavam.

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