Os ingredientes que eles mais gostam
Com dois anos e meio de atuação, a Voitila conquistou o mercado nacional e está presente nas principais capitais do Brasil. Agora, o que motiva os sócios Thiago Roger Machado, de 26 anos, e João Paulo Alves, de 24, é a preparação da estrutura para iniciar a fase de exportações das batatas recheadas congeladas. Thiago Machado aposta que o produto terá uma ótima aceitação entre o público norte-americano, pois combina os três ingredientes que eles mais consomem: batata, bacon e requeijão.
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_ Estamos planejando a venda de 30 mil unidades, ou seja, de 15 a 20 toneladas no primeiro bimestre de atuação nos Estados Unidos_ diz ele, confiante.
Atualmente, a empresa fabrica cerca de quatro toneladas ao mês, com uma equipe de oito funcionários. Os sócios da Voitila já viam os Estados Unidos e a Europa como mercados muito promissores, mas não tinham condições de investir sozinhos para alcançar este público. Thiago Machado afirma que o apoio do Sebrae e a seleção para o Exporta-SC estão sendo fundamentais para o projeto.
_ Exportar veio como um “up”, mas não podemos minimizar o mercado interno, precisamos continuar crescendo aqui _ planeja Machado, revelando que um dos planos da empresa é montar uma nova fábrica em Jaraguá do Sul para atender à crescente demanda.
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Sabor natural na porção certa
A Vitalin também comemora a participação no programa, mas planeja o futuro de forma mais cautelosa. Os sócios Jerusa De Marchi e Rogério Manske salientam que antes que a primeira venda ao exterior aconteça, é preciso concretizar outras etapas, como por exemplo a readequação do site e da embalagem dos produtos, que devem receber informações em outros idiomas.
_ Queremos conhecer melhor o mercado norte-americano e ter estrutura para que a exportação venha de forma contínua e com qualidade _ aponta Jerusa.
Outra etapa importante é a certificação internacional com a ISO-9001, que a Vitalin vai receber em abril.
_ É uma conquista que vem de um trabalho de quatro anos e nos capacita para este projeto audacioso, que é a exportação _ completa.
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Jerusa destaca que entre os diferenciais da marca estão a qualidade dos cookie, feitos com ingredientes naturais e sem glúten, e as embalagens em tamanho reduzido, chamadas de porções individuais.
_ Como um dos maiores problemas dos americanos é a obesidade, acreditamos que nosso produto possa ajudá-los a encontrar uma vida mais saudável e com a quantidade ideal para uma pessoa.
Biscoitos caseiros de qualidade
Há quase 29 anos no mercado, a empresa Arco-íris abraça o Exporta-SC como a grande oportunidade para conquistar de forma permanente o mercado exterior. A fabricante de biscoitos instalada em Jaraguá do Sul chegou a realizar vendas para Cingapura e Indonésia entre 2004 e 2005, quando o dólar em alta se traduzia em resultados mais volumosos para os produtos brasileiros.
_ Também tentamos contatos com a América Latina, mas não prosperou. Por ser uma empresa pequena, não temos estrutura para manter um funcionário fora do Brasil, mas agora será possível exportar pois teremos todo o suporte do Sebrae, apoio administrativo, fiscal, jurídico e operacional _ explica o fundador Emílio da Silva Neto.
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Segundo ele, o pão de mel da Arco-íris é feito através de um processo de lenta maturação, o que garante uma qualidade superior do produto, capaz de conquistar o paladar americano. A estimativa é que o faturamento cresça 5% com as vendas internacionais até o final do programa.
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