O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) negou o registro do candidato à prefeitura de Palhoça Ivon de Souza (PSDB). De acordo com a decisão, unânime entre os juízes, o partido pode escolher outro nome para colocar na chapa. Ivon pode recorrer em Brasília.
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O recurso contra a candidatura de Ivon, que foi deferida no primeiro grau, é de autoria de integrantes do próprio PSDB de Palhoça. A divergência entre os companheiros de partido começou antes mesmo da convenção do partido, quando o diretório estadual fez um intervenção no municipal e destituiu a executiva.
O novo diretório fez uma convenção no dia 17 de julho, homologando a candidatura de Ivon, mas uma liminar na Justiça suspendeu o resultado. A decisão atendeu a um pedido de Carlos Alberto, conhecido como Caco, o presidente municipal destituído pela intervenção do diretório estadual.
De volta ao cargo, Caco marcou uma nova convenção, para o dia 30. O evento foi tumultuado e ao final cada grupo sustenta uma versão da história. Segundo Caco, por causa do alvoroço, a convenção terminou sem que nenhum candidato fosse homologado.
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Ivon contou com uma resolução do diretório nacional confirmando seu nome e vai solicitar. A resolução do diretório nacional foi encaminhada por fax no dia da segunda convenção, e é assinada pelo presidente nacional da sigla, deputado federal Sérgio Guerra.
No julgamento desta quinta-feira, o TRE entendeu que a intervenção do diretório estadual não foi válida e, por consequência, a candidatura de Ivon também não.
O candidato tucano disse que ficou surpreso e classificou a decisão do tribunal catarinense como uma ação política e não jurídica. Ivon diz que vai continuar trabalhando na campanha e vai recorrer do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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– Tenho um compromisso com o povo de Palhoça – afirmou.