Na última semana, a construção do trapiche do João Paulo foi notícia no jornal Hora por conta da preocupação dos pescadores com as condicionantes impostas pela ICMBio e o possível embargo da obra caso as ressalvas não fossem cumpridas.

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:: Trapiche do João Paulo corre risco de não sair do papel

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A construção do Trapiche foi um pedido dos pescadores artesanais do bairro, feito há quase 20 anos. Apesar do dinheiro já ter sido liberado, cerca de R$ 3,8 milhões, o início das obras, previsto ainda para o primeiro semestre de 2016, pode esbarrar em impasses ambientais.

– Se não derem condições pra gente trabalhar, a pesca artesanal vai desaparecer, porque já tem pouca gente querendo fazer esse tipo de trabalho, nessas condições fica ainda mais complicado. Nós só queríamos um trapiche simples de madeira mesmo, não precisava de muita coisa – disse Silvaní Ferreira, presidente da associação.

Não existem condicionantes

O chefe da Unidade de Conservação Estação Ecológica de Carijós, Silvio de Souza Junior, entrou em contato com o jornal para esclarecer que não existem condicionantes impostas pelo ICMBio ao projeto do trapiche do João Paulo.

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O que eles apresentaram, junto com o parecer favorável à construção do trapiche, foram sugestões, que poderão ou não ser acatadas pela Fatma, responsável por dar a licença ambiental do projeto. E caso a Fatma coloque condicionantes, quem deverá executá-las será a prefeitura, que é responsável pela obra.

Silvio alerta ainda para o fato de que as condicionantes podem surgir durante o andamento das obras ou depois que ela for concluída.