Joinville perdeu a vaga na Liga Nacional de Basquete, mas a história do esporte não chegou ao ponto final na cidade. Ainda há quem lute para manter a modalidade viva, e a aposta é em um trabalho a longo prazo para construir os fundamentos que irão garantir a sustentabilidade de um projeto pelos próximos anos.

Continua depois da publicidade

A Associação dos Amigos do Basquete de Joinville (AABJ), entidade presidida por Kelvin Soares, investe no trabalho nas categorias de base para garantir o futuro da modalidade. O time sub-22, inclusive, irá participar da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) em setembro. A competição, organizada pela Liga Nacional de Basquete, serve para garimpar e lapidar talentos do esporte.

Embora a Joinville Basquete Associados (JBA) tenha perdido a vaga no NBB, a AABJ atravessa um bom momento. Por meio de projetos federais de captação de recursos, há o apoio de empresas como Ciser, Embraco, Milium, Selbetti e Decore, além do suporte da Felej, para garantir estrutura para o treinamentos de 180 atletas, dos oito aos 20 anos.

Sem um time de alto rendimento na cidade, os atletas precisam procurar outras equipes para atuar quando chegam na idade adulta. E não são poucos os talentos revelados na cidade. Quando Joinville voltará a ter um time profissional é uma resposta que só o tempo dirá. Por enquanto, a meta é manter os pés no chão para continuar formando jogadores. Será a partir disso que se poderá pensar em reestruturação.

Continua depois da publicidade

– O esporte é cíclico. A reorganização só acontece a partir do bom trabalho nas categorias de base – justifica Kelvin Soares.