Nem todos os recordes foram quebrados. No Mané Garrincha, na noite desta quinta-feira, em Brasília (DF), o Flamengo entrou em campo tentando a sétima vitória consecutiva para conseguir a melhor sequência de sua história em Brasileiros, mas encontrou do outro lado um Coritiba forte, que aproveitou as falhas rubro-negras para vencer por 2 a 0, diante de 67.011 torcedores, recorde desta edição da competição. O resultado fez o Flamengo estacionar nos 41 pontos, em quinto, cedendo a vaga no G-4 ao São Paulo. Já o Coritiba deixou a zona de rebaixamento, com 30 pontos, em 15º – o Goiás entrou no Z-4.

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Foi a primeira vez que o Flamengo não se encontrou em campo em quase um mês sob o comando de Oswaldo de Oliveira. A dupla de zaga César Martins e Samir bateu muita cabeça, e o setor defensivo em um todo deixou buracos para o Coritiba. Logo aos sete minutos, o árbitro marcou pênalti para os paranaenses após bola na mão de Pará. Kleber foi para a cobrança e converteu.

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O gol sofrido muito cedo atrapalhou um time bagunçado em campo. A defesa já estava ruim e o ataque também parou de funcionar. Aos 24 minutos, César Martins falhou feio, cedendo contra-ataque ao Coritiba. Carlinhos levanta a bola na grande área, Negueba conseguiu escorar sem marcação e Henrique Almeida, livre, não teve trabalho para ampliar o marcador.

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Oswaldo de Oliveira até tentou colocar o Flamengo nos eixos no intervalo, mas era tarde demais. Ney Franco, até por conhecimento da técnica dos jogadores rubro-negros pelo período que treinou o clube, modificou o Coritiba, que quase não deu espaço para o Fla. A entrada de Ederson até melhorou um pouco a qualidade do passe no meio de campo carioca, mas os demais setores ainda atrapalharam a atuação.

Apesar de ter interrompido a sequência invicta no comando do Flamengo, Oswaldo de Oliveira ainda tem créditos com o torcedor, tanto que no apito final do árbitro uma parte do público presente no Mané Garrincha gritou o seu nome. A briga por uma vaga na Copa Libertadores continua, mesmo terminando a rodada fora do G–4. O recorde de vitórias ficou para outra oportunidade.

*LANCEPRESS