O Tribunal de Justiça de Santa Catarina rejeitou nesta terça-feira mais um pedido de liberdade formulado pela defesa dos torcedores vascaínos Leone Mendes da Silva, 23 anos, Arthur Barcelos de Lima Ferreira, 26 anos, e Jonathan Santos, 29 anos.
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A decisão é de segunda instância e mantém a prisão preventiva dos três, decretada pela 1ª Vara Criminal de Joinville. O trio, envolvido na pancadaria durante o jogo entre Atlético-PR e Vasco, na Arena Joinville, foi o primeiro a ser preso por causa da confusão.
Os torcedores foram denunciados por tentativa de homicídio qualificado – por motivo fútil e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima; por dano ao patrimônio público; e por incitação e prática à violência – crime previsto no Estatuto do Torcedor. Além dos crimes citados, o torcedor Arthur foi denunciado por roubo e lesão corporal grave.
Em seu voto ao manter as prisões preventivas, o relator, desembargador substituto Volnei Celso Tomazini, afastou os argumentos de inocência e legítima defesa, em razão de o habeas corpus não ser instrumento para realização aprofundada de provas.
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O magistrado observou que as provas por meio de imagens e testemunhas demonstraram a participação ativa dos torcedores na briga, “inclusive pisoteando uma vítima que estava caída e desacordada”.
Leone Mendes da Silva havia sido preso dentro do banheiro de um ônibus que levaria os vascaínos para o Rio de Janeiro. Já Arthur Barcelos de Lima Ferreira e Jonathan Santos foram presos enquanto deixavam a Arena.